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domingo, 19 de setembro de 2010

Poncho.

Esse foi um dos primeiros trabalhos que fiz utilizando os quadros feitos no tear de pregos.

Minha sobrinha serviu de modêlo, mas eu queria só a peça.... kkkk acabou não ficando muito legal... kkkkk





Esse foi o primeiro e as costuras não estão lá essas coisas... Com a prática você pega a manha de como fechar a costura e o trabalho fica mais delicado.

A gola e a barra eu fiz croche.

Beijokas

Trabalhando com Tear de pregos.

Aprendi essa técnica com uma amiga, Nelma Turl.

Você não imagina a variedade de trabalhos que se pode fazer com esses quadrados!

O material necessário: Tear, agulhas e lã.




Trançando a lã e relizando o trabalho.




Depois de executar a técnica é só retirar os quadros tecidos do tear.





Agora é só colocar a imaginação para funcionar e você poderá fazer lindas almofadas, mantas de bebê, ponchos, xales, colchas...

Estou preparando um vídeo com o passo a passo para vocês, caso queriram aprender.

Beijokas.

Ser Humano...


Essa mensagem eu li no grupo: " Família Virtual" e acabei copiando e postando no meu Flickr e agora aqui, pois achei uma linda lição de vida e serve para a reflexão de cada um de nós seres humanos imperfeitos...




Ser Humano.

"O carteiro estendeu o telegrama. José Roberto não agradeceu e enquanto abria o envelope, uma profunda ruga sulcou-lhe a testa. Uma expressão mais de surpresa do que de dor tomou-lhe conta do rosto. Palavras breves e incisas:
- Seu pai faleceu. Enterro 18h. Mamãe.
Jose Roberto continuou parado, olhando para o vazio. Nenhuma lágrima lhe veio aos olhos nenhum aperto no coração.
Nada! Era como se houvesse morrido um estranho. Por que nada sentia pela morte do velho? Com um turbilhão de pensamentos confundido-o, avisou a esposa, tomou o ônibus e se foi, vencendo os silenciosos quilômetros de estrada enquanto a cabeça girava a mil.
No íntimo, não queria ir ao funeral e, se estava indo era apenas para que a mãe não ficasse mais amargurada.
Ela sabia que pai e filho não se davam bem.
A coisa havia chegado ao final no dia em que, depois de mais uma chuva de acusações, José Roberto havia feito as malas e partido prometendo nunca mais botar os pés naquela casa.
Um emprego razoável, casamento, telefonemas à mãe pelo Natal, Ano Novo ou Páscoa…
Ele havia se desligado da família não pensava no pai e a última coisa na vida que desejava na vida era ser parecido com ele.
O velório:
Poucas pessoas. A mãe está lá, pálida, gelada, chorosa. Quando reviu o filho, as lágrimas correram silenciosas, foi um abraço de desesperado silêncio.
Depois, ele viu o corpo sereno envolto por um lençol de rosas vermelho – como as que o pai gostava de cultivar.
José Roberto não verteu uma única lágrima, o coração não pedia.
Era como estar diante de um desconhecido, um estranho, um…
O funeral:
O sabiá cantando, o sol se pondo.
Ele ficou em casa com a mãe até a noite, beijou-a e prometeu que voltaria trazendo netos e esposa para conhecê-la.
Agora, ele poderia voltar à casa, porque aquele que não o amava, não estava mais lá para dar-lhe conselhos ácidos nem para criticá-lo.
Na hora da despedida a mãe colocou-lhe algo pequeno e retangular na mão:
- Há mais tempo você poderia ter recebido isto – disse. Mas, infelizmente só depois que ele se foi eu encontrei entre os guardados mais importantes…
Foi um gesto mecânico que, minutos depois de começar a viagem, meteu a não no bolso e sentiu o presente.
O foco mortiço da luz do bagageiro revelou uma pequena caderneta de capa vermelha. Abriu-a curioso. Páginas amareladas. Na primeira, no alto, reconheceu a caligrafia firme do pai:
“Nasceu hoje o José Roberto. Quase quatro quilos! O meu primeiro filho, um garotão! Estou orgulhoso de ser o pai daquele que será a minha continuação na Terra!”
À medida que folheava, devorando cada anotação, sentia um aperto na boca do estomago, mistura de dor e perplexidade, pois as imagens do passado ressurgiram firmes e atrevidas como se acabassem de acontecer!
“Hoje, meu filho foi para escola. Está um homenzinho! Quando eu o vi de uniforme, fiquei emocionado e desejei-lhe um futuro cheio de sabedoria. A vida dele será diferente da minha, que não pude estudar por ter sido obrigado a ajudar meu pai. Mas para meu filho desejo o melhor. Não permitirei que a vida o castigue”
Outra página
“Roberto me pediu uma bicicleta, meu salário não dá, mas ele merece porque é estudioso e esforçado. Fiz um empréstimo que espero pagar com horas extras”
José Roberto mordeu os lábios. Lembrava-se da sua intolerância, das brigas feitas para ganhar a sonhada bicicleta. Se todos os amigos ricos tinham uma, por que ele também não poderia ter a sua? E quando, no dia do aniversário, a havia recebido, tinha corrido aos braços da mãe sem sequer olhar para o pai.
Ora, o “velho” vivia mal-humorado, queixando-se do cansaço, tinha os olhos sempre vermelhos… e José Roberto detestava aqueles olhos injetados sem jamais haver suspeitado que eram de trabalhar até a meia-noite para pagar a bicicleta…
“Hoje fui obrigado a levantar a mão contra meu filho! Preferia que ela tivesse sido cortada, mas fui preciso tentar chamá-lo á razão, José Roberto anda em más companhias, tem vergonha da pobreza dos pais e, se não disciplinar amanhã será um marginal. Foi assim que aprendi a ser um homem honrado e esse é o único modo que sei de ensiná-lo” •
José Roberto fechou os olhos e viu toda a cena quando por causa de uma bebedeira, tinha ido para a cadeia e naquela noite, se o pai não tivesse aparecido para impedi-lo de ir ao baile com os amigos…
Lembrava-se apenas do automóvel retorcido e manchado de sangue que tinha batido contra uma árvore… Parecia ouvir sinos, o choro da cidade inteira enquanto quatro caixões seguiam lugubremente para o cemitério.
As páginas se sucediam com ora curtas, ora longas anotações, cheias das respostas que revelam o quanto, em silêncio e amargura, o pai o havia amado. O “velho” escrevia de madrugada!
Momento da solidão, num grito de silêncio, porque era desse jeito que ele era, ninguém o havia ensinado a chorar e a dividir suas dores, o mundo esperava que fosse durão para que não o julgassem nem fraco e nem covarde. E, no entanto, agora José Roberto estava tendo a prova que, debaixo daquela fachada de fortaleza havia um coração tão terno e cheio de amor
A ultima página.
Aquela do dia em que ele havia saído de casa:
“Deus, o que fiz de errado para meu filho me odiar tanto? Por que sou considerado culpado, se nada fiz, senão tentar transformá-lo em um homem de bem? Meu Deus, não permita que esta injustiça me atormente para sempre. Que um dia ele possa me compreender e perdoar por eu não ter sabido ser o pai que ele merecia ter”.
Depois não havia mais anotações e as folhas em branco davam a idéia de que o pai tinha morrido naquele momento, José Roberto fechou depressa a caderneta, o peito doía.
O coração parecia haver crescido tanto, que lutava para escapar pela boca.
Nem viu o ônibus entrar na rodoviária, levantou aflito e saiu quase correndo porque precisava de ar puro para respirar.
Para ele, os pais eram descartáveis e sem valor como as embalagens que são atiradas ao lixo.
Afinal, naqueles dias de pouca reflexão tudo era juventude, saúde, beleza, musica, cor, alegria, despreocupação, vaidade.
Não era ele um semi-deus?
Agora, porém, o tempo o havia envelhecido, fatigado e também tornado pai aquele falso herói. De repente. No jogo da vida, ele era o pai e seus atuais contestadores. Como não havia pensado nisso antes?
Certamente por não ter tempo, pois andava muito ocupado com os negócios, a luta pela sobrevivência, a sede de passar fins de semana longe da cidade grande, à vontade de mergulhar no silêncio sem precisar dialogar com os filhos.
Ele jamais tivera a idéia de comprar uma cadernetinha de capa vermelha pala anotar uma a frase sobre seus herdeiros, jamais lhe havia passado pela cabeça escrever que tinha orgulho daqueles que continuam o seu nome. Justamente ele, que se considerava o mais completo pai da Terra?
Uma onda de vergonha quase o prostrou por terra numa derradeira lição de humildade.
Quis gritar, erguer procurando agarrar o velho para sacudi-lo e abraçá-lo, encontrou apenas o vazio. Havia uma raquítica rosa vermelha num galho no jardim de uma casa, o sol acabava de nascer. Então, José Roberto acariciou as pétalas e lembrou-se da mãozona do pai podando, adubando e cuidando com amor.
Por que nunca tinha percebido tudo aquilo antes?
Uma lágrima brotou como o orvalho, e erguendo os olhos para o céu dourado, de repente, sorriu e desabafou-se numa confissão aliviadora:
- “Se Deus me mandasse escolher, eu juro que não queria ter tido outro pai que não fosse você velho! Obrigado por tanto amor, e me perdoe por haver sido tão cego!”

(Autor Desconhecido)

Trabalhos antigos....


Resolvi postar fotos de trabalhos antigos enquanto não consigo organizar as idéias e criar coisas novas, mas prometo que vou me exforçar e passar por aqui pelo menos uma vez por semana.

Esse porta fraldas eu fiz para a Antonia, netinha de uma amiga, Tia Bia.

Tecnica: Pintura, stencil e apliques de madeira pintados a mão.




Esse porta correspondêcia foi uma encomenda.

Técnica: Pintura e decoupagem com guardanapo  na frente e nas laterais da peça.




Que tal tal organizar suas coisinhas de costura nessa linda caixa? Pena que aqui eu não tenho a foto do interior dela...

Acho que fiz umas quatro caixas dessas somente para uma cliente. Ela amava esse guardanapo!

Técnica:  Decoupagem com guardanapo na tampa! Usei um relevo transparente que dava um toque todo especial nas flores, volume e idéia de movimento as pétalas das flores.







Técnica: Decoupagem com guardanapos nas laterais e na tampa. Usei o mesmo relevo transparente para dar volume aos corações.




Caixa de costura foi feita por minha cunhadinha, Fernada, em uma de suas aulas comigo no atelier 'Quintal das Artes'. Pois é, ela tinha aula toda quarta feira à noite. Era muito legal... Quem será que enlouquecia  quem?? kkkkkkk

Técnica: Pintura, decoupagem com guardanapo nas laterais da caixa, pátina nas bordas da tampa e por último a tampa foi feita usando cola e  gotas de verniz vitral.





Olhando de cima....



Espero que tenham gostado de recordar e rever trabalhos antigos junto comigo.

Beijokas

Recordando, sempre!


Andei um pouco afastada, mas estou voltando e aos pouquinhos estarei postando dicas e  fotos de alguns de meus trabalhos antigos e atuais.

Para marcar minha volta, hoje resolvi postar um pouco das minhas lembranças.

Em julho de 2005, eu e minha fiel escudeira Glorinha, abrimos um Atelier chamado "Quintal das Artes".



Na época não me preocupei muito em tirar fotos, mas hoje eu sinto falta delas, até como forma de recordar essa época tão boa...

Esses dias minha sobrinha me deu um CD com fotos e resolvi postar algumas delas e assim compartilhar com vocês uma fase muito boa da minha vida.

Aqui uma aluna aprendendo a técnica de colagem com coador de café usado.

Nessa foto dá para ver um pouquinho do que foi o nosso atelier.

Essa era a mesa de trabalho que comportava, confortavelmente, seis alunas. Mas tive dias de dar aula para mais de oitos alunas ao mesmo tempo. Tempo bom....

Ao fundo Glorinha na cozinha fazendo nosso café e se preparando para ajudar nas 'costuras' das caixas, essa parte ela sempre fazia com as meninas.






Essas 'costuras' davam a peça o ar de retalhos costurados e poderia ser feita de várias formas.

Aqui uma encomenda usando essa mesma técnica e, que foi feita a quatro mãos, por mim e pela Glorinha.




Lateral da mesma caixa...




Aqui outro cantinho do atelier.

Nessa estante colocamos as peças que estavam sendo preparadas para a exposição de fim da ano.

Era uma loucura, pois trabalhávamos durante o dia e tinhamos as noites e os sábados para dar aula e preparar a exposição




E aqui estamos nós... exaustas!!!! Glorinha de verde e eu de branco.

Foi nossa primeira experiência no que diz respeito a expor nossos trabalhos fora do atelier.

Nessa bancada ficaram os trabalhos com decoupagem em tecido e as peças em madeira.

 



A mesma bancada, mas nessa foto aparecem os trabalhos de madeira também.



Temos muitas lembranças boas e divertidas  dessa época..

Eu, particularmente, acalento o sonho de um dia voltar a ter o meu atelier, dar aulas de artesanato, produzir peças...

Quem sabe, né?

Enquanto isso me resta relembrar um pouco mais...

Essa foi uma encomenda para banheiro: Porta algodão, cotonete e absorvente.

Se você observar ao fundo da foto poderá ver mais um pedacinho de nosso atelier. Era a bancada que ficava com todo o marterial de trabalho para as aulas e confecção das encomendas.




A lixeira fazia parte do conjunto.


Tão bom poder relembrar e ter histórias para contar...

Bijokas.